Pentecostalism and the Urban Landless Movement: Political Struggle and Spiritual Battle in Uberlândia, Brazil
Issue: Vol 17 No. 1 (2018) Special Issue: Pentecostalism in the Lusophone World
Journal: PentecoStudies
Subject Areas: Religious Studies
DOI: 10.1558/ptcs.34877
Abstract:
This article addresses the connection between Pentecostalism and a movement of people who had occupied urban land in an effort to gain legal residence. Based on an investigation of the “Ocupação Glória” land settlement in the city of Uberlândia, Brazil, we analyse the ways in which demands for the right to housing are associated with Pentecostal dynamics and cosmologies. We examine how Pentecostals contribute to a movement to legalize unauthorized settlements in urban space, and establish an overlapping of political struggle and spiritual battle. We also investigate how the practices of evangelical churches in the “Ocupação Glória” at times work in juxtaposition and at times in opposition to other modalities of the social movement that operate in the settlement.
Author: Claudia Wolff Swatowiski, Luciano Senna Peres Barbosa
References :
Alem, J. M. 1991. “Representações coletivas e histórias em Uberlândia”. Revista História e Perspectiva 4(2): 79–102.
Almeida, R. 2017. “A onda quebrada – evangélicos e conservadorismo”. Cadernos Pagu 50: 5–30. https://doi.org/10.1590/18094449201700500001
Batista, I. T., and J. C. Ramires 2017. “Grandes Empreendimentos Habitacionais na Cidade de Uberlândia – MG”. InterEspaço 9(3): 195–214.
Burity, J. A. 2008. “Religião, política e cultura”. Tempo social 20(2): 83–113. https://doi.org/10.1590/S0103-20702008000200005
Burity, J. A. 2009. “Religião e lutas identitárias por cidadania e justiça: Brasil e Argentina”. Ciências Sociais Unisinos 45(3): 183–95. https://doi.org/10.4013/csu.2009.45.3.01
Burity, J. A. and M. D. Machado. 2005. Os votos de Deus: evangélicos, política e eleições no Brasil. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana.
Burity, J. A. and M. D. Machado. 2014. “A ascensão política dos pentecostais no Brasil na avaliação de líderes religiosos”. Dados-Revista de Ciências Sociais 57(3): 601–31.
Campos, R., B., E. H. Gusmão, and C. G. Mauricio Junior. 2015. “A disputa pela laicidade: uma análise das interações discursivas entre Jean Wyllys e Silas Malafaia”. Religião e Sociedade 35(2): 165–88. https://doi.org/10.1590/0100-85872015v35n2cap07
Cruz, A. C. 2016. “Cada pastor, uma igreja”. Master dissertation, Universidade Federal de Uberlândia.
Csordas, T. 1997. Language, Charisma, and Creativity: The Ritual Life of a Religious Movement. Berkeley, CA: University of California Press.
Csordas, T. 2002. Body, Meaning, Healing. New York: Springer. https://doi.org/10.1007/978-1-137-08286-2
Das, V., and S. Randeria. 2015. “Political Leadership and the Urban Poor: Local Histories”. Current Anthropology 56 (11):S44 –S54. https://doi.org/10.1086/682420
Deere, C. D. 2004. “Os direitos da mulher à terra e os movimentos sociais rurais na reforma agrária brasileira”. Revista de Estudos Feministas 12(1): 175–204. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2004000100010
Ferreira, F. 2008. “Religião e Movimento Social: as representações religiosas dos pentecostais do Assentamento Herbert de Souza, Moreno, Pernambuco”. Master dissertation, Universidade Metodista de São Paulo.
Ferreira, F. 2013. “Pentecostais e a luta pela terra no Brasil: deslocamentos e equivalências entre identidades religiosas e agentes sociais em assentamentos de reforma agrária”. PhD dissertation, Universidade Federal de Pernambuco.
Ferreira, F. and M. Almeida. 2016. “A mulher pentecostal na luta por terra: uma análise do assentamento Luiza Ferreira”. ACENO-Revista de Antropologia do Centro- Oeste 3(5): 125–40.
Freston, P. 1994. Evangélicos na política brasileira: história ambígua e desafio ético. Curitiba: Encontro Editora.
Freston, P. 2004. Evangelicals and Politics in Asia, Africa and Latin America. Cambridge: Cambridge University Press.
Freston, P. 2006. Religião e política, sim igreja e estado, não: os evangélicos e a participação política. Viçosa: Ultimato.
Giumbelli, E. 2002. O fim da religião: dilemas da liberdade religiosa no Brasil e na França. São Paulo: Attar Editorial.
Giumbelli, E. 2011. “O Acordo Brasil-Santa Sé e as relações entre Estado, sociedade e religião”. Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião 13(14): 119 43.
Goulart, D. C. 2011. “O anticapitalismo do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto – MTST”. PhD dissertation, Universidade Estadual Paulista.
Herzfeld, M. 2005. Cultural Intimacy: Social Poetics in the Nation-State. New York: Routledge.
Machado, M. D. 2005. “Representações e relações de gênero nos grupos pentecostais”. Revista de Estudos Feministas 13(2): 387–96. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000200012
Machado, M. D. 2006. Política e religião: a participação dos evangélicos nas eleições. Rio de Janeiro: FGV Editora.
Machado, W. D. L. 1995. “Entre o sonho e a fé: o pentecostal e os conflitos de sua prática religiosa, nos assentamentos Sumaré I e II, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra”. Master dissertation, Universidade Metodista de São Paulo.
Mafra, C. 2002. Na posse da palavra: religião, conversão e liberdade pessoal em dois contextos nacionais. Lisbon: Imprensa de Ciências Sociais.
Mafra, C. 2009. “Distância territorial, desgaste cultural e conversão pentecostal”. In C. Mafra and R. Almeida (eds), Religiões e cidades: Rio de Janeiro e São Paulo. São Paulo: Terceiro Nome: 51–68.
Mariano, R. 2011. “Laicidade à brasileira: Católicos, pentecostais e laicos em disputa na esfera pública”. Civitas-Revista de Ciências Sociais 11(2): 238–258. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2011.2.9647
Mariz, C., and P. Gracino Junior. 2013. “As igrejas pentecostais no Censo de 2010”. In F. Teixeira and R. Menezes (eds), Religiões no Censo de 2010. Petrópolis: Vozes: 161–75.
Miagusko, E. 2012. Movimentos de moradia e sem teto em São Paulo: experiências no contexto do desmanche. São Paulo: Alameda.
Montero, P. 2013. “Religião, Laicidade e Secularismo: Um debate contemporâneo à luz do caso brasileiro”. Revista Cultura y Religión 7(2): 132–150.
Moura, G. G., and B. R. Soares. 2009. “A Periferia de Uberlândia: da sua origem até sua expansão nos anos 1990”. Caminhos de Geografia 32(10): 22–40.
Natividade, M. 2008. “Deus me aceita como eu sou? A disputa sobre o significado da homossexualidade entre evangélicos no Brasil”. PhD dissertation, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Natividade, M. 2010. “Uma homossexualidade santificada? Etnografia de uma comunidadeinclusiva pentecostal”. Religião & Sociedade 30(2): 90–121. https://doi.org/10.1590/S0100-85872010000200006
Novaes, R. 1985. Os escolhidos de Deus: pentecostais, trabalhadores e cidadania. Rio de Janeiro: Editora Marco Zero.
Oro, A. P. 2003. “A política da Igreja Universal e seus reflexos nos campos religioso e político brasileiros”. Revista brasileira de ciências sociais 53(18): 53–69. https://doi.org/10.1590/S0102-69092003000300004
Oro, A. P. 2011. “A laicidade no Brasil e no Ocidente: Algumas considerações”. Civitas-Revista de Ciências Sociais 11(2): 221–37. https://doi.org/10.15448/19847289.2011.2.9646
Prefeitura Municipal de Uberlândia. 2009. “Plano Local de Habitação de Interesse Social de Uberlândia”. Diagnóstico Estratégico de Habitação de Interesse Social. Retrieved from www.uberlandia.mg.gov.br/uploads/cms_b_arquivos/6342.pdf (accessed 3 January 2018).
Rios, H. S. 2002. “A reelaboração da fé para ocupar, resistir e produzir: o papel da religião no cotidiano do acampamento e do assentamento do MST em Iaras-SP”. Master dissertation, Universidade Metodista de São Paulo.
Sigaud, L. 2000. “A forma acampamento: notas a partir da versão pernambucana”. Novos Estudos CEBRAP 58: 73–92.
Sigaud, L. 2005. “As condições de possibilidade das ocupações de terra”. Tempo Social 17(1): 255–80. https://doi.org/10.1590/S0103-20702005000100011
Vital, C., and P. V. L. Lopes. 2013. Religião e política: uma análise da atuação de parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e de LGBTs no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll.
Vital, C., P. V. Lopes and J. Lui. 2017. Religião e Política: medos sociais, extremism religioso e as eleições 2014. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll/Instituto de Estudos das Religiões.